quarta-feira, 11 de novembro de 2020

 

Que eu nunca perca

A delicadeza

A capacidade de olhar com ternura

Para as horas vagas do dia

Para os passarinhos que fazem ninho na minha janela

E vem me desejar bom dia

 

Que eu nunca perca

 O choro sincero

Do encontro vivido

Das emoções sentidas

Da amizade vívida

Dos amores contidos

 

Que eu saiba deixar

Chorar quando o corpo pede

Sorrir, quando a situação permite

Sentir, sem coibir

Sem cercear sonhos, que eu sonhe

 

Que eu nunca deixe de viver

Por não me permitir sentir

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